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Disputa de empresas para bloquear celular em cadeias chega ao MPF

O governo de São Paulo nem abriu licitação para o fornecimento de tecnologia que bloqueia celulares dentro de presídios, mas as duas empresas já se digladiam nos bastidores.

 

O governo de São Paulo nem abriu licitação para o fornecimento de tecnologia que bloqueia celulares dentro de presídios, mas as duas empresas já se digladiam nos bastidores. O caso está no Ministério Público Federal.

 

Em outubro, a Suntech, empresa que hoje pertence ao grupo israelense Verint e está testando desde 2006 uma “mala” bloqueadora em presídios, entrou com pedido de Declaração de Não Similaridade de seu produto na Associação Brasileira de Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde).

 

O motivo: a posse da documento lhe dá direito de pleitear benefícios fiscais ao governo do Estado.

 

Para obtê-la, ela deve provar que não existe nenhuma companhia nacional que faça um produto com mesma capacidade e função.

 

A brasileira Innovatech afirma já ter disponível um equipamento semelhante, que está atualmente em testes no Centro de Detenção Provisória de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo.

 

A Abimde decidiu conceder a declaração à Suntech. Em dezembro, a Innovatech entrou com ofício no Ministério Público Federal contestando a medida.

 

Procuradas, Suntech e Innovatech não quiseram se manifestar.

 

COPA

 

A Suntech é uma empresa de tecnologia avançada e altamente especializada em várias áreas, como monitoramento de ambientes fechados (grampos) e softwares para reconhecimento de voz e de face.

 

É uma das empresas cotadas para fornecer uma série de produtos destinados à segurança da Copa do Mundo de 2014, no Rio.

 

Por: RICARDO FELTRIN
(Fonte: Folha SP)

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