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Deputados defendem adoção de modelo de menor preço para novas concessões de pedágio

Os deputados que integram a Frente Parlamentar de Encerramento dos Contratos de Pedágio da Assembleia Legislativa do Paraná defenderam, estiveram reunidos por videoconferência nesta terça-feira (29), para discutir a adoção de uma modelagem de menor preço para as novas concessões de pedágio nas estradas do Paraná. Os contratos do modelo atual se encerram em novembro do ano que vem. Até a finalização dos atuais contratos, uma série de estudos está sendo realizada para que a licitação com outro modelo seja lançada. A reunião contou com a participação de parlamentares, entidades de classe e associações de municípios de diversas regiões do Estado.

“A concessão onerosa para os novos contratos de pedágio nas rodovias é um risco e não pode ser aceita pelo Paraná. A sociedade organizada e os paranaenses precisam se mobilizar para evitar esse tipo de modelagem nas futuras concessões do Anel de Integração. A Frente Parlamentar da Assembleia Legislativa é um instrumento para unir a população e evitar mais prejuízos ao estado. A licitação tem de ser pelo menor preço das tarifas”, defendeu o deputado Tercílio Turini, que integra a Frente. A próxima reunião do grupo está marcada para segunda-feira (05).

Tercilio Turini enfatiza a importância do trabalho da Frente Parlamentar, lembrando que dois anos atrás cogitava-se no Paraná a prorrogação das atuais concessões. “A renovação dos contratos foi combatida por um movimento de deputados estaduais e da comunidade, com audiências públicas e debates nas principais cidades paranaenses, unindo entidades e lideranças para barrar a possível prorrogação das concessões”.

O deputado indica a adoção do modelo errado, pode não resultar em mudanças no serviço. “A mobilização pode assegurar que as concessões sejam pelo menor preço. Do contrário, o Paraná vai mais uma vez sofrer por 20 ou 30 anos, com tarifas abusivas”, afirma. Ele cita ainda a provável ampliação em 1.600 quilômetros da extensão de rodovias pedagiadas, passando dos atuais 2.400 para 4.000 km. “Isso vai resultar em mais praças de pedágio”, alerta.

Fonte: Paiquerê FM

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