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Denúncia partiu do Observatório Social do Brasil em cidade do Sul catarinense


O escândalo do lixo escancarado na Operação Mensageiro, comandanda pelo Ministério Público de Santa Catarina e que tem 15 prefeitos presos, atualmente, já era alvo de denúncias do Observatório Social (OS) desde 2017.

É o caso do OS de Imbituba, que já encaminhou inúmeros ofícios questionando a prefeitura de Imbituba, no Sul, sobre a contratação do serviço de recolhimento de lixo e aterro sanitário e também oficiou representação no Tribunal de Contas (TCE-SC).

Em 2018, o OS da cidade questionou as “sucessivas prorrogações realizadas desde a assinatura do contrato…de forma ilegal e desproporcional”.

Em 2019, em novo ofício, o OS de Imbituba aponta que o valor máximo previsto no edital (R$ 6,5 milhões) “representa um aumento desproporcional à demanda do serviço prestado e a qualquer parâmetro de correção monetária”.

O TCE determinou a necessidade de nova licitação e impediu a prorrogação do atual contrato.

O prefeito da cidade, Rosenvaldo da Silva Junior, não está entre os denunciados na Operação, embora os contratos do executivo municipal estejam sendo investigados.

— Obviamente não tinha conhecimento —afirmou.

Na área de limpeza urbana, por orientação do OS, a prefeitura de Imbituba fez uma concessão a uma cooperativa de catadores, a Cooperzimba. São 40 famílias que sobrevivem da atividade de coleta seletiva de materiais recicláveis.

(Fonte: RSC Portal)

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