Notícias

Decisão do TRF-1 não confirma vitória em licitação de porto seco, diz empresa

A empresa Porto Seco Centro-Oeste afirma que a decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região noticiada pela ConJur nesta segunda-feira (7/9) não confirma a vitória da Aurora da Amazônia na licitação do porto seco de Anápolis (GO).

A concessão do porto seco de Anápolis está no centro de uma guerra de decisões em duas jurisdições diferentes. A Porto Seco Centro-Oeste, segunda colocada na licitação, questionou o resultado da licitação na 2ª Vara Federal Cível do Distrito Federal, já que o edital determinava ser o foro de Brasília o competente para apreciar o caso.

A empresa alegou que os preços apresentados pela Aurora, classificada em primeiro lugar, eram irrisórios e inexequíveis (alguns serviços tinham previsão de cobrança de apenas R$ 0,02 por tonelada). Por sua vez, a Aurora recorreu à 2ª Vara Federal de Anápolis, onde está localizado o porto seco, para buscar revalidar a certidão de uso de solo. Na ocasião, foi concedida a liminar à Aurora, restabelecendo a certidão.

A Porto Seco Centro-Oeste diz que a decisão do TRF-1 apenas negou seu pedido de que fosse declarada a perda do objeto do recurso da Aurora contra a primeira decisão da 2ª Vara Federal Cível do DF que suspendeu o processo licitatório. Dessa maneira, a licitação do Porto Seco de Anápolis continua suspensa, afirma a empresa.

A companhia também destaca que o juiz da 2ª Vara Federal de Anápolis Alaor Piacini — que ordenou que a União assinasse o contrato de permissão do porto seco com a Aurora — está sendo investigado no Conselho Nacional de Justiça por supostamente tê-la beneficiado pelo fato de seu filho ser advogado da empresa. Por isso, foi impedido de julgar o caso

Outra investigação

Não é o único magistrado que atuou o caso que está na mira do CNJ. O conselho pediu que a Corregedoria Regional Federal da 1ª Região investigue a conduta do juiz Charles Renaud Frazão de Moraes, titular da 2ª Vara Federal Cível do Distrito Federal, na condução de um processo sobre a licitação do porto seco de Anápolis.

A Aurora da Amazônia pediu o afastamento do juiz do caso, sob alegação de que ele estaria beneficiando a Porto-Seco Centro-Oeste em suas decisões.

Em agosto, o então corregedor nacional de Justiça, Humberto Martins, considerou que o afastamento só deve ser definido após a instauração de procedimento administrativo disciplinar e negou a liminar.

Fonte: Consultor Jurídico

Related posts
Notícias

Com investimento de R$ 3,4 milhões, Recife lança licitação para construir Arrecifes da Cidadania

Equipamento será instalado na Comunidade do Bem, no bairro da Imbiribeira, Zona Sul da cidade, com…
Read more
Notícias

Em breve deve ser aberta licitação para concessão dos quiosques no Parque dos Pioneiros

Lance inicial previsto é de R$ 400,00 mensais. Vence quem oferecer o maior valor fixo mensal. Com o…
Read more
Notícias

Licitação para requalificação do Teatro Vila Velha será lançada nos próximos dias, diz Bruno Reis

Um dos teatros mais tradicionais de Salvador vai completar 60 anos em atividade, em 31 de julho, e…
Read more

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *