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Com regras, vans no Rio deixarão de ser caso de polícia, diz prefeitura

Cláudio Ferraz quer transformar transporte alternativo em complementar. Mais de 3.500 motoristas se inscreveram na licitação para novas linhas.

Para o delegado Cláudio Ferraz, responsável pela Coordenadoria Especial de Transportes Complementares, as vans que circulam pelo Rio de Janeiro já foram um caso de polícia. Desde que assumiu a coordenação do departamento ligado diretamente ao gabinete do prefeito Eduardo Paes, as vans passaram a ser um caso de organização e fiscalização. E para transformar o chamado transporte alternativo em transporte complementar, Ferraz é radical.

 

“Muito em breve as vans não vão mais circular pelos grandes corredores, como Linha Vermelha, Linha Amarela ou Avenida Brasil”, afirmou Ferraz, destacando que as vans vão deixar de competir  com os ônibus, trens, metrô, BRT e barcas para circular onde eles não conseguem chegar e alimentar o transporte de alta capacidade.

 

De acordo com o coordenador, as vans vão circular em áreas internas dos bairros. E tão logo o sistema de vans esteja operando dentro das novas regras, a prefeitura vai criar comissões para estudar e regulamentar o transporte feito em comunidades por “cabrinhos” (kombis) e mototáxis.

 

Ferraz conta que há anos o governo tenta ordenar o transporte de vans e não consegue e, com isso, a situação se transformou num inferno para o trânsito e para a segurança dos passageiros.

 

“Não adianta ter normas e elas não são cumpridas nem fiscalizadas, isso vira um caos. Como diz o ditado, o inferno está cheio de gente de boas intenções. Ou seja, mesmo no meio de tanta gente que só visa lucro e explora a população, tem muito profissional que busca trabalhar dentro das regras”, enfatizou o coordenador.

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