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Com investimento de R$ 711 mil, licitação para reforma do Teatro do Paço é retomada

Espaço cultural está fechado há 30 anos e deve ser reinaugurado ainda em 2020

Licitação para reforma do Teatro José Otávio Guizzo, no Paço Municipal, que estava com o processo parado por conta do novo coronavírus, foi retomada pela Prefeitura de Campo Grande. Edital de licitação das obras foi publicado no Diário Oficial desta quarta-feira (29).

Conhecido como Teatro do Paço, o espaço está fechado para atividades culturais há quase 30 anos e a reforma será feita com investimento de R$ 711.211,98, fruto de emenda parlamentar de R$ 700 mil, mais contrapartida do Município.

De acordo com o edital de licitação das obras, empresas que desejam participar da concorrência têm até às 9h do dia 3 de junho para entregar as propostas. Obras devem começar e terminar ainda em 2020, com a reinauguração do teatro prevista para este ano.

Secretário municipal de Cultura e Turismo, Max Freitas, afirmou que, após a reinauguração, o teatro será palco para diversas manifestações artísticas e que a reforma deste espaço tem grande importância para a cultura da Capital e do Estado. “Campo Grande hoje não tem nenhum teatro público em funcionamento”, disse.

Projeto de reforma contempla revisão e substituição de instalações elétricas, hidráulicas, adequação das escadas e rampas para garantir acessibilidade, novo sistema de refrigeração e instalação de forro, substituição de poltronas e do carpete.

Anexo também será reformado, com adequações para se tornar um espaço de múltiplo uso, podendo receber exposições de fotografia, artes plásticas, sediar lançamento literários.

Auditório do teatro, localizado na avenida Afonso Pena, tem capacidade para 190 lugares e foi improvisado algumas vezes como central de atendimento dos contribuintes do IPTU e, atualmente, funciona como arquivo de equipamentos e documentos.

Licitação foi parada no mês passado, quando a prefeitura proibiu reuniões presenciais na administração pública. Município foi obrigado a paralisar pelo menos 14 licitações, devido à necessidade de apresentação de proposta por parte de empresas interessadas. Isso por conta do decreto n° 14.195, que proibiu atividades presenciais, em razão da pandemia do novo coronavírus.

(Fonte: Correio do Estado)

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