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‘Cidade Limpa é fazer lixo virar energia’

Na opinião de Miguel, as atuais gestões municipal e federal são “hostis” ao desenvolvimento industrial. O candidato comparou São Paulo a grandes capitais do mundo e apontou a vocação dessas cidades para “renovar as suas capacidades produtivas para abrigar empresas mais modernas”. “(Quero) uma administração parceira da produção, e não hostil. Fiscalizar, multar, pedagiar, controlar. Esses são os verbos da atual administração. A vocação das grandes cidades é industrial”, defendeu.

 

Com militância política ligada à esquerda e filiação ao PMDB até 2009, quando participou da fundação do PPL, Miguel fez elogios ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem atribuiu uma “melhora na economia” brasileira, mas atacou a presidente Dilma Rousseff. “Dilma foi eleita para acelerar a economia. Em vez de acelerar, desacelerou por falta de política industrial. O BNDES é usado para empresas estrangeiras comprarem as nacionais”, criticou.

 

Transporte. Miguel defendeu mudar o sistema de ônibus da cidade, adotando um modelo de “metrô de superfície sobre pneus”. A proposta prevê a redução das mais de mil linhas atuais para 45 itinerários principais em cinco anéis circulares conectando as linhas. “O projeto está desenhado, orçado. Começaremos a implantar em seis meses em parceria com as (empresas que detém as) concessões atuais.” Na educação, Miguel defende o fim da progressão continuada e o retorno do “jardim da infância” para crianças de 0 a 6 anos, e “não creche, só para dizer que tem”.

 

Por: GUILHERME WALTENBERG, AGÊNCIA ESTADO
(Fonte: O Estado de S.Paulo)

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