Idealizada há décadas e prometida reiteradas vezes pelos governos municipais que administraram a cidade, a ligação da Região Oceânica com a Zona Sul de Niterói, por meio do Túnel Charitas-Cafubá
Idealizada há décadas e prometida reiteradas vezes pelos governos municipais que administraram a cidade, a ligação da Região Oceânica com a Zona Sul de Niterói, por meio do Túnel Charitas-Cafubá, é compromisso de campanha dos candidatos a prefeito. Tirar a obra do papel e criar vias expressas estão entre as principais propostas viárias dos prefeitáveis para desafogar o trânsito. O incentivo à Linha 3 do metrô também é unânime. Quando o assunto é segurança, o fortalecimento da Guarda Municipal e a criação de um centro de monitoramento integrado também são ideias comuns.
Com ou sem pedágio, eis a questão
Os prefeitáveis que fazem oposição a Felipe Peixoto (PDT), candidato do governo atual, lançam propostas, como a implantação do Túnel Charitas-Cafubá, diferentes do projeto licitado neste ano pela prefeitura. Pelo plano atual, o túnel terá ligação para carros e ônibus e está prevista a cobrança de pedágio. Projetos de dois dos concorrentes, Rodrigo Neves (PT) e Sérgio Zveiter (PSD), falam da implantação da via sem pagamento de tarifa, por exemplo, o que tornaria necessária outra licitação. Flávio Serafini (PSOL) pretende priorizar o transporte sobre trilho no túnel. Já Heitor Fernandes (PSTU) considera a obra importante, mas diz que não é prioridade entre suas propostas viárias.
De acordo com Rodrigo Neves, os recursos para realizar as obras viárias do seu programa, cerca de R$ 400 milhões, seriam oriundos de parcerias com os governos estadual e federal. Ele propõe a criação de duas vias expressas: a TransNiterói, que ligaria o Largo da Batalha à Ponte e à futura estação da Linha 3 do metrô, com a construção de dois túneis; e a TransOceânica, ligando Charitas ao Engenho do Mato, com a previsão do túnel Charitas-Cafubá:
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