“Vamos aplicar em Ituango toda nossa experiência em obras complexas de grande parte.” O projeto prevê a construção de uma casa de força subterrânea para oito turbinas tipo Francis, de 300 MW cada, além de exigir a escavação de 10 km de túneis.
No total, o empreendimento vai empregar 5 mil pessoas no pico da obra. A maioria será da Colômbia. “Eles têm mão de obra qualificada e com um nível de custo às vezes mais barato que aqui”, destaca Avancini.
A previsão dele, é que entre 50 ou 70 profissionais do Brasil sigam para a Colômbia gerenciar o projeto.
De acordo com o executivo, embora a questão da segurança seja um ponto de atenção, fazer negócios no país vizinho tem sido bastante tranquilo. “A estatal responsável pela hidrelétrica é séria e tem um planejamento que funciona muito bem.”
Quando uma usina entra em licitação, diz ele, já há um projeto executivo pronto e todas as licenças ambientais estão liberadas. O resultado disso é que a obra termina pelo valor contratado e os prazos são cumpridos. Além disso, completa Avancini, o sistema jurídico é muito claro e a questão contratual é respeitada. “Em Porce III, não tivemos aditivos significativos ao contrato.”
No Brasil, a Camargo Corrêa participa da construção das hidrelétricas de Jirau, no Rio Madeira, e Belo Monte, no Rio Xingu.
Por: RENÉE PEREIRA
(Fonte: Estadão)
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