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Câmara de São Paulo aprova concessão de terreno para Museu da Democracia, do Instituto Lula

O projeto obteve 38 votos a favor, 8 votos contra e 1 abstenção. Na primeira votação, em 18 de abril, o placar foi de 37 votos a favor e 10 contra.

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou ontem (16) em segunda votação a concessão de um terreno ao Instituto Lula para a construção do Museu da Democracia. O projeto obteve 38 votos a favor, 8 votos contra e 1 abstenção. Na primeira votação, em 18 de abril, o placar foi de 37 votos a favor e 10 contra.

Os contrários argumentavam que a concessão seria ilegal, por supostamente transferir área pública para uma instituição privada. “O PSDB não aceitaria a doação para a construção de um memorial do FHC”, disse o vereador Floriano Pesaro (PSDB).

O vereador José Américo (PT) ponderou que o mesmo espaço deve ser aberto para personagens importantes, que marcaram a história democrática no país. “Poderíamos colocar ali o acervo do ex-governador Mário Covas, do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.”

Foram ainda preteridos três projetos substitutivos à concessão. Dois propostos pelo PSDB, um solicitando licitação para a construção do museu e outro vetando que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja o responsável pelo museu. O vereador Claudio Fonseca (PPS) apresentou uma iniciativa para a construção de um hospital público para tratamento de dependentes químicos no local.

Gilson Barreto (PSDB) afirmou que o projeto para o museu no centro de São Paulo é semelhante àquele que será construído em São Bernardo do Campo. Seu colega Alfredo Alves Cavalcante, o Alfredinho (PT), rebateu: “Em São Bernardo será um museu que irá contar a história do movimento operário no Brasil”, disse, observando que a ideia de museu da democracia é mais ampla.

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