Nelsinho Moreira (PRTB) vai ter que explicar gastos com escritório de advocacia em 2017. Contrato já tinha sido questionado pelo MPE e pelo TCE.
A Câmara de Vereadores de Lagoa da Confusão, na região oeste do Tocantins, abriu uma investigação contra o prefeito da cidade, Nelsinho Moreira (PRTB). Os vereadores querem que o gestor justifique pagamentos feitos a um escritório de advocacia sem licitação em 2017. A comissão formada pelos parlamentares deve apresentar um relatório em 90 dias.
O G1 tentou contato com Nelsinho Moreira e com a Prefeitura de Lagoa da Confusão, mas as ligações não foram atendidas.
O mesmo contrato já tinha sido questionado pelo Tribunal de Contas do Estado e pelo Ministério Público Estadual. O prefeito foi acusado de fazer pagamentos mensais de R$ 10 mil para o escritório, totalizando R$ 60 mil. O valor é considerado alto para um município de pequeno porte.
A Justiça também entrou no caso. No último dia 10 de outubro, o juiz Wellington Magalhães, da 1ª Escrivania Cível da comarca de Cristalândia, determinou que a prefeitura realize uma licitação em até 90 dias e não faça mais pagamentos ao escritório contratado.
A votação pela abertura da investigação na Câmara foi unânime. Apenas o vereador Ricardinho Lacerda (PSB) não votou porque está viajando. A comissão é presidida pelo vereador Jonismar dos Santos (PMN) e composta também pelos parlamentares Professor Welice (PTB) e Geianny de Souza (PRB). O prefeito deve ser convocado para depor em até 5 dias.
(Fonte: G1)