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Atrasada 14 meses, obra em aeroporto de Curitiba desperdiça R$ 313 mil e invadirá a Copa

O modelo de concorrência é o RDC, criado em junho do ano passado para flexibilizar e simplificar as regras que normatizam as licitações públicas

 

Ninguém sabe quando ficará pronta nem quanto vai custar a obra de ampliação do terminal do Aeroporto Internacional Afonso Pena, na zona metropolitana de Curitiba (PR). O que já é certo, porém, é que apenas 30% dos trabalhos estarão concluídos até o início da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Quando os turistas chegarem à capital paranaense, que sediará quatro partidas do Mundial de futebol, encontrará um aeroporto em obras.

 

Inicialmente orçada em R$ 41,3 milhões e programada para ter início em janeiro deste ano, a intervenção sofreu sucessivos atrasos, alterações no projeto e até cancelamento de contrato após realização de concorrência e pagamento de R$ 313 mil por parte da Infraero (estatal brasileira responsável pela obra), dinheiro que não voltará aos cofres da empresa pública.

 

No dia 1º deste mês, a Infraero lançou um novo edital para contratar o grupo privado que será responsável pelas obras. O modelo de concorrência é o RDC (Regime Diferenciado de Contratações), criado em junho do ano passado para flexibilizar e simplificar as regras que normatizam as licitações públicas, a fim de acelerar as obras que precisariam ficar prontas até a Copa.

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