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ANP não define prazo para novas licitações de blocos de petróleo

A falta de licitações de blocos de petróleo reduziu em 30%, desde 2008, a área sob concessão no país.

DO RIO – A falta de licitações de blocos de petróleo reduziu em 30%, desde 2008, a área sob concessão no país. Os dados são da ANP. Se até o fim do próximo ano não ocorrerem novos leilões, a área cairá ainda mais e representará menos da metade dos atuais 320 mil quilômetros quadrados.

A descoberta do pré-sal e as mudanças de regras do setor -em tramitação no Congresso- postergaram a realização de novas licitações, o que é alvo de crítica das petroleiras.

Ontem, o diretor da ANP Florival Rodrigues de Carvalho não indicou prazo para um novo leilão -nem mesmo para áreas fora do pré-sal. Carvalho sinalizou, porém, que a ANP pode flexibilizar a exigência de encomendas a empresas brasileiras feitas pelas companhias do setor.

“Vamos trabalhar o conteúdo local com base no diálogo. Não vamos tratar da questão com o chicote na mão.” Segundo Carvalho, a agência está aberta a possíveis mudanças. Atualmente, a exigência de conteúdo local gira em torno de 60% do total investido nos campos. De acordo com a ANP, as rodadas de licitação de 2001 a 2006 geraram investimentos de R$ 40 bilhões -R$ 27 bilhões corresponderam a compras de bens e serviços no Brasil.

(Fonte: Folha de São Paulo)

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