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Alvo de protestos estudantis, governo do Chile reajusta em 7,2% orçamento para educação

Há cinco meses alvo de protestos de estudantes que cobram melhorias na educação, Sebastián Piñera, anunciou ontem (29) aumento de 7,2% no orçamento destinado ao ensino para 2012.

 

Brasília – Há cinco meses alvo de protestos de estudantes que cobram melhorias na educação, o presidente do Chile, Sebastián Piñera, anunciou ontem (29) aumento de 7,2% no orçamento destinado ao ensino para 2012. O ministro da Educação chileno, Felipe Bulnes, acrescentou que manterá a mesa de negociações com os estudantes em busca de um acordo que encerre as manifestações e as paralisações das aulas.

Ontem Bulnes se reuniu com os líderes estudantis e dos professores. Pouco depois, Piñera anunciou que o aumento de 7,2% no orçamento para 2012 representará US$ 11,6 bilhões para a educação. Ainda para este ano, ele disse que deverão ser liberados US$ 4 bilhões para financiar as reformas na área.

Nos últimos meses, os estudantes intensificaram as manifestações contra o governo e reivindicando melhorias na educação. Para eles, além do aumento de recursos para o ensino, o governo deve garantir universidades públicas e gratuitas. Atualmente o ensino superior no Chile é privatizado.

“Nos últimos meses, o país inteiro manifestou seu firme compromisso com uma reforma profunda e urgente de nosso sistema educacional. É, sem dúvida, uma nobre e bela causa que está no centro das prioridades do nosso governo”, disse Piñera. Segundo ele, uma das suas determinações é aumentar o acesso das crianças de famílias pobres à educação infantil.

O presidente da Federação de Estudantes da Universidade Católica, Giorgio Jackson, um dos líderes estudantis que negociam com o governo, disse que a proposta de reajuste do orçamento de Piñera será cuidadosamente analisada para depois haver uma manifestação sobre o assunto.

*Com informações da emissora multiestatal de televisão, Telesur, sediada em Caracas, na Venezuela // Edição: Juliana Andrade

Por: Renata Giraldi*
(Fonte: Agência Brasil)

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