A Associação Comercial e Industrial de Cascavel é uma das entidades que, ao lado do POD, Caciopar, Amop e muitas outras, defendem a adoção de um modelo mais justo e equilibrado na nova concessão de rodovias no Paraná. A Acic entende que a região e o Estado não podem seguir pagando um dos mais caros pedágios do mundo sob o risco de prejuízos sérios à economia e ao futuro do processo de desenvolvimento principalmente do Oeste.
Acompanhe, a seguir, a íntegra da Carta da Acic sobre o Pedágio e as novas concessões rodoviárias no Paraná:
Precisamos demonstrar o que vêm acontecendo para que mais pessoas entendam melhor o assalto que aconteceu no Paraná. Esse custo logístico simplesmente ceifou muitos investimentos e muitas empresas na região. Para alguns veículos em vários trechos, o custo do pedágio é maior que o valor desembolsado com o combustível.
Agora, pergunta-se: esse dinheiro arrecadado pelas concessionárias foi revertido em grandes melhorias e obras? NÃO. Simplesmente arrecadaram e levaram enormes somas a outros cantos do mundo. Estamos falando da maior tarifa praticada no Brasil e uma das maiores do planeta e sem qualquer investimento em obras, somente promessas vazias e eleitoreiras. Esse é o legado do pedágio no Paraná!
São três pontos fundamentais nesse processo que precisam ser respeitados: 1) licitação pelo menor preço e jamais pelo modelo híbrido apresentado; 2) duplicação nos primeiros anos da concessão, e 3) menor degrau tarifário quando da duplicação.
Por fim, precisamos pensar em Cascavel, cidade polo e o grande entroncamento logístico da região Oeste. É sabido que toda produção passa por nossa cidade e caso não tenhamos os tão sonhados contornos haverá problemas e as novas conquistas de nada adiantarão – Trevo Cataratas, duplicação até o trevo de São João e duplicação do Contorno Oeste.
A Acic, juntamente com o G8 e o Codesc, busca representar tecnicamente a população e defender direitos perante a esse que será um dos grandes legados deixados para as próximas gerações. É o futuro do Oeste do Paraná que está em jogo e precisamos do apoio de toda comunidade e de pessoas de bem para lutarmos pelo que é justo”.
Fonte: CGN