Unidades em Ceilândia e Taguatinga terão foco no atendimento a crianças, adolescentes e dependentes químicos; licitações ocorrem em julho
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) abriu duas concorrências eletrônicas para contratar empresas especializadas na construção de novas unidades do Centro de Atenção Psicossocial (CAPs) no Distrito Federal. Os empreendimentos visam reforçar e ampliar a Rede de Saúde Mental, com foco no atendimento a crianças, adolescentes e pessoas com dependência química.
As licitações, do tipo menor preço e em modo de disputa aberto, estão marcadas para os dias 25 e 28 de julho de 2025, às 14h e às 9h, respectivamente. A previsão é de que as obras tenham início no segundo semestre, com prazo de execução estimado em sete meses.
“A construção dessas novas unidades reforça nosso compromisso com a saúde pública e com o cuidado às pessoas em situação de vulnerabilidade. Estamos falando de espaços que vão oferecer dignidade, acolhimento e um atendimento especializado e humanizado”, afirmou o presidente da Novacap, Fernando Leite.
Para a subsecretária de Saúde Mental da Secretaria de Saúde do DF, Fernanda Falcomer, a medida é estratégica. “A expansão da Rede de Saúde Mental é prioridade para nossa gestão. A construção das novas unidades vai fortalecer e ampliar o acesso da nossa população aos nossos serviços”, declarou.
Unidade em Ceilândia
O CAPs Infantojuvenil será construído na QNN 27, Área Especial D, em Ceilândia, em um terreno de 79.688 m² que já abriga outras unidades de saúde, como a UPA e o Hospital do Sol. A unidade terá área construída de 608,16 m², com projeto orçado em R$ 4.937.240,07.
O espaço contará com salas de acolhimento, enfermagem, medicação, administração, farmácia, banheiros masculino e feminino, além de áreas de convivência interna e jardins.
Unidade em Taguatinga
Já em Taguatinga, será implantado um CAPs Álcool e Outras Drogas no Setor L Norte, EQNL EQ 1/3, Lote 1. Com valor estimado de R$ 5.383.488,07, a unidade terá 741,23 m² de área construída em um terreno de 4.800 m².
O projeto inclui enfermarias para ambos os sexos, salas de medicação, setor administrativo, refeitório, cozinha, vestiários, além de espaços para convivência e jardins internos.
A contratação das empresas será definida com base no critério de menor preço apresentado nas sessões públicas. A expectativa é que as novas unidades reforcem o atendimento humanizado e descentralizado da saúde mental na capital.
(Fonte: Jornal de Brasília)