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A um mês da liberação da Igreja da Pampulha para obras, PBH anuncia que fará nova licitação

Novela que se arrasta há anos, a restauração da Igreja São Francisco de Assis, na Pampulha, parecia estar com os dias contados, mas segue sem fim. Nessa terça-feira (17), poucas horas após a Arquidiocese de Belo Horizonte garantir que o templo seria fechado em 20 de novembro para dar início às obras, a prefeitura de BH informou que as intervenções poderão ser adiadas novamente.

Há cerca de um ano, o processo já havia sido suspenso por conta da agenda de casamentos na paróquia. Agora, uma nova licitação deve provocar o atraso. Segundo a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), o contrato firmado anteriormente foi desfeito. A empresa vencedora do certame desistiu da obra.

Detalhes não foram informados. A prefeitura aguarda uma autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para lançar novo edital. O órgão federal foi procurado, mas ninguém foi localizado para comentar o assunto.

Investimento

Orçado em R$ 1,8 milhão, o restauro será feito com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas. Conforme explicou a Fundação Municipal de Cultura (FMC), a intervenção deve fechar a Igrejinha da Pampulha para visitas e demais atividades por um ano.

Dentre os serviços estão a recuperação das juntas de dilatação e das pastilhas externas, impermeabilização e substituição dos painéis de madeira. Nova pintura, polimento do piso de mármore e limpeza das fachadas também estão previstos.

Telas de Portinari

Infiltrações, excesso de umidade e variações de temperatura têm prejudicado o trabalho de Cândido Portinari, que retrata a via-sacra. Obras do artista expostas na Igrejinha apresentam rachaduras, sujeira e marcas causadas pela chuva. Retiradas por uma equipe do Centro de Conservação e Restauro de Bens Culturais da UFMG (Cecor), as 14 telas serão restauradas em um processo que deve durar cerca de um ano.

“Elas ficarão em quarentena para se adaptarem ao ambiente da UFMG. Em janeiro começamos as análises e, em fevereiro, os reparos”, explica a professora da escola de Belas Artes da UFMG e diretora do Cecor, Bethania Reis. Vinte alunos da graduação, mestrado, doutorado e pesquisa vão participar do processo.

Passo a Passo

Antes de embalar as telas para serem levadas à UFMG, um relatório sobre o estado de cada uma foi feito pelos profissionais. Os quadros foram envolvidos em um papel chamado glassine, plástico bolha e outros materiais que visam proteger as obras de arte. Em seguida, eles foram acondicionados em caixas e acomodados em um caminhão com temperatura controlada.

(Fonte: Hoje em Dia)

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