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Vespeiro

A CPI dos Grampos da Assembleia começa a mexer em um vespeiro que deve dar muita polêmica.

 

A CPI dos Grampos da Assembleia começa a mexer em um vespeiro que deve dar muita polêmica. A comissão quer saber por que a compra de equipamentos supostamente para bloqueio de escutas feita por licitação pela administração anterior da Casa não foi comunicada à nova direção. E por que os equipamentos, adquiridos por quase R$ 30 mil, nunca foram instalados e sequer foram localizados. Os questionamentos fatalmente vão cair no colo do ex-presidente do Legislativo, deputado Nelson Justus (DEM), que até agora tem se esquivado de qualquer resposta objetiva sobre o caso.

Mais um pedido de abertura de CPI foi protocolado ontem, na Assembleia, desta vez pelo deputado Leonaldo Paranhos (PSC), pra investigar a suposta sonegação de leitos hospitalares para o Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado. Paranhos alega que não há qualquer controle sobre o sistema, a partir das centrais das regionais de saúde. Nem mesmo o governo sabe exatamente quantos leitos estão disponíveis e mesmo que soubesse, precisa confiar na informação repassada pelos hospitais, argumentou.

 

Fila longa
Com esse, já são cinco os pedidos de criação de CPIs neste início de Legislatura na Assembleia. Além dos Grampos, da Massa Falida e dos Portos, aguarda também na fila a do Pedágio. Pelo regimento interno da Casa, somente cinco comissões dessa natureza podem funcionar ao mesmo tempo.

 

Banalização
O presidente da Assembleia manifestou preocupação com a proliferação de CPIs. Segundo ele, as comissões acabam servindo mais para promoção pessoal do que para investigação real. Se daqui a cinco ou seis meses essa leva de CPIs termina em pizza, fica mal para a Casa, avalia Rossoni.

 

Barreira
O líder do governo apresentou questão de ordem à Mesa Executiva da Assembleia Legislativa para barrar a instalação da CPI do Pedágio, proposta pelo deputado Cleiton Kielse (PMDB). Traiano argumentou que a Casa já promoveu uma CPI e uma Comissão Especial de Investigação sobre o mesmo tema e que não há qualquer fato novo que justifique nova investigação. O presidente da Assembleia, deputado Valdir Rossoni (PSDB), remeteu a questão à Diretoria Legislativa.

 

Bateu levou
O líder do governo, deputado Ademar Traiano, não gostou das declarações do senador Alvaro Dias, que defendeu que o ex-deputado federal Gustavo Fruet deveria assumir a presidência estadual do PSDB, ao invés do governador Beto Richa. Traiano alega que Richa é a principal liderança do partido e tem o apoio unânime dos deputados para assumir o cargo. Para falar do PSDB tem que ter coerência. O que ele não teve na eleição passada, quando apoiou o PDT, reagiu o tucano, referindo-se à declaração de Alvaro de voto em seu irmão e ex-candidato ao governo, Osmar Dias (PDT). Falando em coerência, os deputados estaduais mantiveram ontem vetos do Executivo a mais 40 projetos aprovados pela Casa. Entre eles, um veto a uma proposta do próprio Traiano e de outros deputados relativa a benefícios fiscais.

 

Frente Parlamentar de Saúde
O deputado Ney Leprevost foi eleito por unanimidade, na sessão plenária de ontem, presidente da Frente Parlamentar da Saúde. A Frente já conta com a adesão de 29 deputados estaduais do Paraná e tem a prerrogativa de elaborar políticas públicas para a saúde; promover as relações institucionais com entidade privadas e órgãos públicos da área; colaborar com o Governo do Estado na criação de estratégias para melhorar o serviço público de saúde; apoiar projetos sociais, comunitários, profissionais e empresariais do setor da saúde, entre outras. A Frente é um instrumento muito forte para continuarmos nossa luta para que todos os paranaenses tenham acesso a saúde de qualidade, conforme prevê a Constituição Federal, afirma Ney Leprevost.

 

Reajuste para servidores
Sabor de veneno
Além do déficit de R$ 80 milhões relativo aos últimos quatro meses de 2010 que ele mesmo classificou como pequeno , o secretário de Estado da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, apontou ainda isenções fiscais e benefícios a servidores aprovados no final da administração anterior como justificativa para o não cumprimento das promessas de campanha de Beto Richa (PSDB) em relação a reajustes salariais para policiais e professores. Hauly só esqueceu de dizer que esses benefícios entre eles a PEC do Subsídio das polícias foram aprovados com o apoio unânime dos deputados que antes estavam na oposição e hoje integram a base governista na Assembleia. Base essa que, na época, por estar em período eleitoral, defendia essas medidas para fazer média com a plateia. E agora, no governo, tenta encontrar desculpas para não conceder os aumentos. Ou seja, o governo Beto Richa começa a sentir o gostinho do veneno da demagogia eleitoral de sua própria base política.

 

Estelionato
O líder da bancada de oposição e presidente do PT, deputado Ênio Verri, questionou ontem as declarações de Hauly. O secretário deu a entender que o governo não vai conceder reajustes ao funcionalismo nos próximos quatro anos. O governador Beto Richa (PSDB) já declarou que o compromisso assumido na campanha, de reajustar o salário dos professores em 26%, não poderá ser cumprido. Estamos diante do primeiro estelionato eleitoral do governo do PSDB no Paraná, disse.

 

Desculpas
Para o petista, os argumentos apresentadas para justificar a impossibilidade em conceder o aumento soam como desculpa para não honrar o compromisso assumido na campanha. A justificativa é que o reajuste dos professores não estava no orçamento para 2011. Não consta no orçamento porque estávamos em plena campanha eleitoral, ninguém sabia quem seria o próximo governador do Paraná, afirmou, lembrado do caso dos policiais civis e militares do Paraná, que já asseguraram o direito de receber o reajuste salarial, mas que correm o risco de ficar sem o aumento. Segundo os dados do Tribunal de Contas, o Paraná pode gastar até 49% do que arrecada com a folha de pagamento do funcionalismo. Hoje, gastamos 46%. Temos como margem de manobra, para oferecer aumento aos servidores, recursos equivalentes a mais de 3% do atual orçamento. Isso mostra que é possível, garantiu.

 

Em alta
A visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao Brasil, nos dias 19 e 20, terá atividades cronometradas para aproveitar cada segundo. Em Brasília, Obama e a presidente Dilma Rousseff fecharão acordos que atendem a apelos do empresariado, dos governos estaduais e até da comunidade brasileira que vive em território norte-americano.

 

Em baixa
Irregularidades no processo de licitação e comprometimento da cobertura são dois problemas da série que ameaça a entrega do Estádio do Maracanã no prazo previsto para a Copa de 2014. A obra prevista para ser entregue em dezembro de 2012 tem o orçamento mais caro entre os estádios-sede da Copa: a previsão inicial é que sejam gastos entre R$ 800 e R$ 820 milhões.

(Fonte: Bem Paraná – O Portal Paranaense)

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