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Restaurante popular em Belém será fechado por cerca de três meses

A administração do projeto Fundo Ver-o-Sol diz que, durante o período sem funcionamento, será publicado um edital de licitação para substituir a empresa Atos, que presta serviço no local e que desde setembro de 2012 estaria com o contrato vencido.

 

Restaurante Paulo Frota atende diariamente cerca de 1.200 pessoas.

Espaço, localizado no bairro da Campina, tem problemas de infraestrutura.

 

O restaurante popular Paulo Frota, localizado no bairro da Campina, em Belém, será fechado no próximo dia 15 de junho. O espaço, que atende cerca de 1.200 pessoas diariamente com refeições que custam R$ 2, ficará de dois a três meses sem funcionar.

O local enfrenta diversos problemas de infraestrutura, como infiltrações, rampa de acesso desgastada, torneiras quebradas, banheiros inadequados, falta de higiene, além de irregularidades, como contratos vencidos, comércio irregular de alimentos, falta de prestação de contas e gastos abusivos de dinheiro público. Os problemas foram flagrados pela Vigilância Sanitária e Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb) e confirmados por laudo do Fundo Ver-o-Sol, projeto da prefeitura de Belém.

O local irá passar por uma reforma e, enquanto estiver fechado, não haverá outro restaurante para atender à população. A administração do projeto municipal informa que, ao terminar as obras no espaço, a capacidade de atendimento pode chegar a até 2.000 pessoas. “Nós achamos que é mais conveniente do que alguém sofrer um acidente, de ter um problema de incêndio ou alguma outra coisa”, afirma a coordenadora do Fundo Ver-o-Sol, Maria de Belém.

A advogada Dulcelene Pessoa trabalha no espaço e acredita que outro local deveria ser criado. “Tem que ter um espaço alternativo sim para a população. Existe uma comunidade já que se alimenta nesse lugar”, disse.

Criado em 2008, o restaurante popular é muito procurado por conta do baixo valor da refeição. Trabalhadores e moradores do centro da capital, que dependem do restaurante para fazer as refeições, vão ter que recorrer a outros locais. “Vai ser bem mais difícil, né? Onde as pessoas vão recorrer? Um almoço aqui é R$ 5. Vai pesar no bolso do trabalhador”, declarou a estudante Fabiana Mesquita.

A administração do projeto Fundo Ver-o-Sol diz que, durante o período sem funcionamento, será publicado um edital de licitação para substituir a empresa Atos, que presta serviço no local e que desde setembro de 2012 estaria com o contrato vencido.

A organização social ‘Atos’, responsável pela administração do restaurante popular, informou que desde setembro de 2012 o repasse de verbas para o restaurante foi suspenso, o que teria prejudicado o funcionamento.

 

(Fonte: G1)

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