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Prefeitura de Ribeirão Preto abre licitação de R$ 6 milhões para instalar câmeras em escolas

Segundo a Secretaria da Educação, as 108 unidades da rede municipal de ensino serão beneficiadas. No segundo semestre, ação integrada reduziu em 84% os furtos nos prédios.

A Prefeitura de Ribeirão Preto (SP) abriu licitação para a contratação de duas mil câmeras de vigilância. O equipamento será instalado nas 108 escolas da rede municipal de ensino. O edital foi publicado no Diário Oficial do município nesta terça-feira (10).

O valor estimado para aquisição e instalação é de R$ 6.729.489,10, mas a Secretaria de Educação espera reduzir o custo do investimento em 50%.

O objetivo da implantação de sistemas de monitoramento é aumentar a segurança nas escolas. No início de dezembro, o secretário de Educação, Felipe Elias Miguel, afirmou que as unidades passam por reformas estruturais para reduzir o índice de furtos e atos de vandalismo.

A previsão é de que as câmeras estejam funcionando já no início do próximo ano letivo. O sistema será interligado à Guarda Civil Metropolitana (GCM) e à Polícia Militar, com quatro pontos de monitoramento, e uma tecnologia que permitirá a identificação de placas de veículos furtados ou roubados nas imediações das unidades.

Os interessados em participar do certame devem retirar o edital pela internet. As propostas devem ser enviadas até às 8h30 de 27 de dezembro. O pregão eletrônico tem início na sequência.

Queda nos crimes
Segundo o Ministério Público, no segundo semestre deste ano, houve uma redução de 84% nos casos de furto registrados em escolas municipais. A queda nos crimes contra as unidades de ensino está ligada ao trabalho integrado entre GCM, PM e Secretaria de Educação. As ações foram apoiadas pelo Conselho Municipal de Educação e pela Fiscalização Geral.

Entre julho e novembro, apenas cinco unidades foram alvos de ladrões, contra 32 colégios de janeiro a junho. O total de 37 furtos em 2019 também é 25% menor do que os 49 casos em todo o ano passado.

De acordo com o promotor Naul Felca, as medidas foram adotadas após uma reunião entre autoridades de segurança em julho.

O principal alvo de criminosos nas escolas são os fios de cobre, comercializados por moradores de rua e dependentes químicos. Por isso, o Ministério Público deve cobrar ações das secretarias da Saúde e da Assistência Social para auxiliar pessoas em situação vulnerável.

A maioria das invasões nas escolas ocorre aos finais de semana e durante feriados prolongados, quando não há atividades nos prédios.

(Fonte: G1 – Ribeirão Preto e Franca)

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