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OAB-ES decide nesta segunda sobre defesa de advogado envolvido na Naufrágio

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Homero Mafra, disse que divulgará nesta segunda-feira (22), à tarde, se vai se desligar da representação de um dos envolvidos na ação penal proposta pelo Ministério Público Federal, a partir da Operação Naufrágio.

 

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional Espírito Santo -, Homero Mafra, disse que divulgará nesta segunda-feira (22), à tarde, se vai se desligar da representação de um dos envolvidos na ação penal proposta pelo Ministério Público Federal, a partir da Operação Naufrágio. Mafra figura como representante legal do advogado Gilson Letaif Mansur Filho, citado na denúncia do MPF encaminhada ao Superior Tribunal de Justiça.

 

Homero Mafra disse que participará de reuniões nessa manhã e, que a partir das 15h desta segunda estará pronto para informar se deixará a defesa de Mansur. “Eu tenho uma audiência para participar a tarde e depois eu estarei pronto para anunciar o meu posicionamento”.

Além de Gilson Mansur, outros cinco advogados são citados na denúncia do Ministério Público Federal: Pedro Celso Pereira, Paulo Guerra Duque, Henrique Rocha Martins Arruda, Flávio Cheim Jorge e Johnny Estefano Ramos Lievori. Segundo o presidente da OAB, se for comprovada a participação dos citados no esquema de venda de sentenças apontado pelo MPF, eles serão punidos pela Ordem. “A Ordem não compactuará com nenhuma conduta ilícita. Apurará os fatos com insenção, com garantia dos direitos de processo legal e aplicará sanções, se assim entender, sem previlegiar e sem perseguir ninguém”, disse.

OAB abrirá novos processos

O tesoureiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Espírito Santo, Délio Prates, afirmou na semana passada que quando a Ordem receber oficialmente a denúncia do Ministério Público Federal, será aberto um processo ético-disciplinar contra os advogados Flávio Cheim Jorge e Henrique Rocha Martins Arruda. Dos citados na denúncia. Délio Prates explicou que os outros quatro acusados já respondem a processo disciplinar na OAB-ES, desde o ano passado, por terem sido citados no inquérito das investigações da Polícia Federal. Os demais advogados denunciados foram Johnny Estéfano Ramos Lievori, Gílson Letaif Mansur Filho, Pedro Celso Pereira e Paulo Guerra Duque.

O que aponta o MPF para os advogados

Gilson Letaif Mansur Filho

Advogado, atuou num processo de cobrança de honorários O MPF aponta que Mansur atuou num processo de cobrança de honorários advocatícios de Pedro Celso Pereira contra uma empresa de mineração.

Pedro Celso Pereira

O advogado chegou a ser preso durante a operação Naufrágio da Polícia Federal. Segundo as apurações, os advogados Pedro Celso e Gilson Mansur atuaram juntos num processo de cobrança de honorários advocatícios de Pedro Celso contra uma empresa de mineração. Pelas investigações, eles teriam oferecido dinheiropara o desembargador Josenider varejão e ao advogado Paulo Guerra Duque, filho do desembarador Elpídio Duque, para influenciarem o resultado da 2ª Câmara Cível. Pedro Celso foi denunciado numa ação de cobrança de honorários advocatícios contra a Stone Mineração Ltda. A decisão rendeu ao advogado um total de mais de R$ 1 milhão. Ele foi denunciado por formação de quadrilha, exploração de prestígio, corrupção ativa majorada e advocacia administrativa qualificada.

Paulo Guerra Duque

Advogado com inscrição na OAB do Acre. Segundo o MPF, Paulo Duque atuou na intermediação de interesses de partes em processos, se valendo da condição de filho do desembargador Elpídio José Duque. Num dos casos, Paulo Duque teria negociado a compra da liminar que reconduziu o então prefeito de Pedro Canário Chicô ao cargo. Denunciado por formação de quadrilha, corrupção passiva majorada, exploração de prestígio e acorrupção ativa majorada.

Johnny Estefano Ramos Lievori

Sócio do advogado Paulo Duque. Ele também é denunciado por participar do esquema de venda de sentenças. Um dos investigados pelo Ministério Público Federal. Atuou como advogado do ex-prefeito de Pedro Canário, o Chicô, que foi denunciado pelo MPES por fraudes em várias licitações. Teria atuado com Paulo Duque na negociação para a compra da liminar que reconduziu Chicô ao cargo de prefeito de Pedro Canário na época. Denunciado por formação de quadrilha, exploração de prestígio e corrupção ativa majorada.

Henrique Rocha Martins Arruda

Genro do desembargador Frederico Pimentel, é acusado de prática do crime de formação de quadrilha.

Flávio CHeim Jorge

Ele foi denunciado pelo MPF por prática de crime de formação de quadrilha.

(Fonte: Jornal ES Hoje)

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