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Mais ordens de serviços ainda dependem de licitações e acordo


Duplicações de duas vias na zona sul estão em fase de licitação e o lote 2 do Arco Leste depende de acordo entre construtora e Prefeitura

Outras duas obras administradas pela Prefeitura de Londrina ainda precisam deslanchar. As duplicações da avenida Aminthas de Barros e da rua Prefeito Faria Lima (zona sul) estão em fase de licitação. Juntas, somam R$ 10,2 milhões. “Precisamos que tudo dê certo para começar a primeira parte até novembro”, diz o secretário de Obras e Pavimentação de Londrina, João Alberto Verçosa Silva.

Já o lote 2 do Arco Leste, que oferecerá um caminho alternativo entre as zonas sul e norte de Londrina, tem um complicador. O contrato para os cinco trechos foi assinado em janeiro de 2016, mas a obra começou pelos lotes 4 e 5. Somente neste ano foi feito o pedido para que a empresa vencedora da licitação, KRB Construtora, de Londrina, retomasse o serviço pelo trecho 2, devido ao contingenciamento de gastos provocados pela crise e pela queda na arrecadação.

O trecho, entre a Avenida dos Pioneiros e a rotatória da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), estava orçado em R$ 765,4 mil, mas variações principalmente sobre os preços de derivados do petróleo fizeram com que a empresa pedisse a atualização de valores, já que a obra demorou dois anos para começar. O índice usado para o reajuste, porém, virou ponto de discórdia. “O asfalto subiu quase 50%, a mão de obra, 17% e o óleo diesel subiu mais de 20%, mas o reajuste a que dizem que tenho direito é de 11%. Então é impossível retomar a obra”, conta o engenheiro e responsável técnico da empresa, Jorge Bastos.

Bastos pede que a atualização seja feita pelo Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil) de maio, mas, na Prefeitura, há temor de que o aditivo seja rejeitado junto ao TCE (Tribunal de Contas do Estado). “Quando se assina o contrato, é preciso lançá-lo no TCE e foi com a data em que foi assinado. Fizemos uma consulta com o TCE para abrir o contrato e informar que a data é deste ano”, diz o secretário de Gestão Pública de Londrina, Fábio Cavazotti. “Verificamos que o contrato pode valer com uma atualização de valor, mas eles querem pelo Sinapi e a Prefeitura costuma usar o INPC”, completa.

Contudo, o secretário reconhece que é permitido à empresa a recusa de continuar a obra, pela demora para o início ter sido provocada pela Prefeitura. Assim, ele busca encontrar uma solução que evite que seja necessária uma nova licitação, o que atrasaria a execução em vários meses.

Para o responsável pela KRB, não há alternativa que não a atualização pelo Sinapi. “Se eu fizesse a proposta para a duplicação da Faria Lima com o preço que eles propuseram, seria desclassificado por preço inexequível, porque seria um desconto maior do que 30%”, diz Bastos. “Comprei equipamentos e contratei pessoal para um contrato de R$ 17 milhões, mas executei menos de R$ 5 milhões e já tive de demitir e vender máquinas porque demoraram a assinar a ordem de serviço”, complementa.

(Fonte: Folha de Londrina)

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