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Justiça revoga bloqueio de R$ 12 milhões do prefeito de Atibaia e mais quatro


Valor havia sido bloqueado em julho após Ministério Público apontar suposto direcionamento em licitação para compra de material escolar. Desembargador entendeu que não há indícios de direcionamento.

Justiça revogou o bloqueio de R$ 12 milhões em bens do prefeito de Atibaia, Saulo Pedroso (PSB), e outras quatro pessoas que respondem a uma ação de improbidade administrativa. O valor havia sido bloqueado em julho em uma ação que apura irregularidades na compra de material escolar. De acordo com o desembargador, não há “indícios do direcionamento do certame”. (leia mais abaixo)

O valor havia sido bloqueado em julho deste ano a pedido do Ministério Público, que denunciou o caso. Segundo o MP, foram identificados direcionamentos no edital que previa investimento de R$ 4 milhões na compra de material escolar para alunos da rede pública.

No documento, a prefeitura apresentou exigências técnicas como número de páginas, gramatura mínima delas e medidas – o que foi apontado pelo MP como uma forma de direcionar o certame. O valor da indisponibilidade foi calculada sobre o valor estimado do prejuízo, de R$ 4 milhões da licitação, multiplicados por três como multa pela irregularidade – totalizando R$ 12,1 milhões.

Após o bloqueio, o prefeito, os dois servidores citados na ação e os dois representantes da empresa recorreram da decisão, que foi revertida. Para o desembargador Fernão Borba Franco, as especificações não são elementos suficientes para alegação de direcionamento.

“A restrição à competitividade e o direcionamento alegado não se mostram claramente presentes nos autos, na medida em que houve ampla participação de ofertantes sem que nenhum tenha sido inabilitado. Também verifica-se que o edital é similar ao de diversas outras prefeituras”, declarou.

O desembargador ainda afirma que, como os itens comprados foram entregues aos alunos, não houve prejuízo ao patrimônio que justificasse a indisponibilização dos bens dos citados no caso.

Em nota, a prefeitura informou que o certame foi feito respeitando a lei que zela pela legalidade e eficiência na administração pública.

A reportagem do G1 questionou o Ministério Público se o órgão pretende recorrer da decisão, mas aguardava o retorno até a publicação desta reportagem.

(Fonte: G1)

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