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As Compras Governamentais em 2013

Entre janeiro e agosto de 2013, as compras governamentais movimentaram R$ 35,9 bilhões na aquisição de bens e serviços por meio de 133,7 mil processos, levando-se em consideração todas as modalidades de contratação.

As informações descritas a seguir comparam o desempenho das contratações públicas no período de janeiro a agosto de 2013, juntamente com o histórico das compras entre os anos de 2008 e 2012, nesse caso, considerando o período de janeiro a dezembro. Essas informações contemplam todas as modalidades de aquisições e restringem-se ao âmbito da administração direta, autárquica e fundacional (órgãos SISG).


Entre janeiro e agosto de 2013, as compras governamentais movimentaram R$ 35,9 bilhões na aquisição de bens e serviços por meio de 133,7 mil processos, levando-se em consideração todas as modalidades de contratação. A dispensa/inexigibilidade de licitação respondeu por 85% dos processos de compras (113,7 mil), movimentando R$ 11,1 bilhões (31%) em aquisições. Por outro lado, foram realizadas 19,9 mil licitações (15%), que empregaram R$ 24,8 bilhões (69%) para realização das referidas compras.


Em 2013, o pregão eletrônico respondeu por 64% das compras governamentais, com um gasto de R$ 23 bilhões, sendo utilizado em 19 mil processos (14%). Se comparado apenas às modalidades licitatórias, essa forma de contratação foi responsável por 93% dos gastos em aquisições, resultando numa economia para os cofres públicos da ordem de R$ 5,3 bilhões (19%). Em relação ao número de certames licitatórios, o pregão eletrônico respondeu por 95%. Ressalta-se ainda que, na comparação entre os anos de 2012 e 2013, as licitações por meio do pregão eletrônico cresceram 15% em número de processos e 85% em valores monetários.


Segmentando a informação regionalmente, foi possível observar que em 2013 os órgãos federais localizados no estado do Rio de Janeiro foram os que mais utilizaram o pregão em quantidade (2.412 – 13% do total do pregão eletrônico), enquanto os do DF em valor (R$ 9,9 bilhões – 43% do total do pregão eletrônico). Proporcionalmente, os órgãos federais dos estados do Acre e Rondônia foram os maiores contratantes do pregão eletrônico, 92% do valor de suas compras realizaram-se por essa modalidade.

 

Os bens e serviços mais adquiridos por pregão eletrônico pertencem, respectivamente, aos grupos de Equipamentos e artigos para uso médico, dentário e veterinário (R$ 2,2 bilhões) e Serviços de engenharia (R$ 1,8 bilhão).

 

Nesse contexto, as informações apresentadas ratificam a importância dessa modalidade de contratação para a redução dos gastos públicos, além de proporcionar maior transparência, tendo em vista que todos os certames podem ser acompanhados em tempo real no Portal de Compras do Governo Federal (www.comprasnet.gov.br). As maiores compras em 2013, levando-se em conta todas as modalidades de aquisição, referem-se ao grupo Equipamentos e artigos para uso médico, dentário, que movimentou nos oito primeiros meses desse ano R$ 4,9 bilhões (27,6% das compras de bens). Em relação às contratações de serviços, o grupo Serviços de engenharia lidera o ranking (R$ 3,0 bilhões), respondendo por 16,6% dessas contratações. Do total licitado nesse ano, 49% (R$ 17,6 bilhões) foram de bens e 51% (R$ 18,3 bilhões) de serviços.

 

Analisando contratações públicas segundo o porte, em 2013 as MPE foram responsáveis pelo fornecimento de bens e serviços da ordem de R$ 10,5 bilhões, o u seja, 29% do total dessas contratações.

 

Clique aqui e confira estatísticas.


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